Verdades sobre a Kia Besta

Kia Besta tunada pelo Ciro Bottini

"Abestááá-dô!"

Tititica sobre Kia Besta

"Vou enjambrar um motor diesel de Besta no meu carro..."

Daniel Girald sobre Kia Besta

"Meu ganha pão... Foda é aturar aquela pirralhada dos inferno!!"

"Tio" perueiro sobre Kia Besta

"Cof cof cof! Maldito motor diesel desregulado!!"

Você sobre Kia Besta que acabou de passar

Kia Besta/Pregio foi uma van importada para o Braçil a partir de 1993, e alcançou sucesso num mercado ainda carente de modelos de transporte mais refinados que a velha senhora (nem precisa dizer quem, não é verdade?). Seu nome não influenciou negativamente em sua carreira de transporte de pirralhinhos, que se encerrou em fins de 2005 por aqui.

A Kia havia lançado na década de 1970 a Best-A (melhor das vans classe A – nada a ver com o monovolume da Mercedes), mas juntaram tudo e formaram o nome que conhecemos. Os primeiros modelos importados, feios como o capeta, tinham espaço para dez pessoas e motor 2.2, trocados pelo 2.7 em 1994, com... 80 cavalos. O tempo de 0 a 100 km/h era de 30 minutos, digo, segundos.

De Volta para o Futuro?

A primeira geração teve as versões EST e Hi-Besta, esta última top-de-linha. Quando as rivais chegavam, a Besta estava tão consolidada que, em vez de chamar essas vans pelo nome, se dizia “Besta da Mitsubishi”, “Besta da Hyundai”...

Em meados de 1997 chegava a segunda geração da Besta (GS), que conviveu por algum tempo com a antecessora. As primeiras carregavam 12 passageiros, capacidade aumentada em 2000 para 16 com a chamada Grande Besta Grand GS.

Todo motorista tem preconceito contra as Bestas e entram na contramão de propósito para atingí-las. Reparem que o Logan virou ferro retorcido e a Besta continuou intacta…

A última atualização da Besta ocorreu em 2004, com faróis enormes e alterações também no painel e nas lanternas, que ganharam lentes lisas.

Porém, o motor 3.0 de apenas 85 pangarés e a coluna de direção que ficava entre as pernas do motorista eram falhas nunca corrigidas, e que permaneceram até o fim da linha do modelo, que duraria mais um ano no exterior. É um raro caso de retirada de um modelo de linha que representava 50% das vendas da montadora. Se houve um lado bom nisso, foi que a Kia resolveu complementar a linha (que na época contava apenas a van, o Sportage, a Carnival e o Sorento) com carros de passeio.  

Verdades

O quebra-mato é mais frágil do que o próprio para-choque…

• Todo leigo acha que a Towner e a Topic também eram feitas pela Kia. Na verdade, eram caixas vans produzidas pela Asia Motors (Sonrisal Feelings), que, falida, se vendeu para a Kia, que por sua vez é aliada com a Ruimday. Aliás, a Asia deu um calote gigantesco aos baianos, pois prometeu fabricar essas carrocinhas no Braçil, e conseguiu impostos menores para vendê-las. A rigor, a Ruimday é a atual dona da dívida e está produzindo o Túquissom e o Agá-Erre como se não soubesse de nada.
• Pode parecer burrice ter tirado o veículo mais vendido da marca de linha, mas o fim da Besta deu início à uma nova Kia, que atualmente fabrica belos carros (muito mais interessantes que os RRuimdai, apesar de serem semelhantes).
• 90% das bestas deixam um enorme rastro de fumaça preta quando passam.
• Se você estudou durante os anos 1990 e começo dos anos 2000, com certeza já andou de Besta!
• No Salão do Automóvel de 1996, a Kia mostrou uma Besta transformista, que virava um robô gigante. Ano passado foi a vez do Mohave dar uma de “Quero ser Transformers”.
• Nas primeiras Besta, engatar a ré era um sofrimento. Primeiro era preciso colocar o câmbio na horizontal, depois puxar a lingüeta e só aí colocar a alavanca para trás.
• A Besta nunca teve ar-condicionado de série, tentativa da Kia de manter a cabine com um clima infernal, fazendo assim jus ao nome.

Motor embaixo do banco, tá ligado?

Sugestão de Kamikaze