Verdades sobre o Volkswagen Fusca

O Fusca mais foda de todos os tempos

"Você quis dizer: Carroça do Povo"

Google sobre VW Fusca

"Você quis dizer: Beatles"

Google sobre VW Fusca

"Você quis dizer: Capô de Fusca"

Google sobre VW Fusca

“É véio mas tá pago!!”

Pobre sobre VW Fusca

"Descobri o porquê das alcinhas em cima da porta. É uma para cada tornozelo da tua mãe. Ótima posição."
Eu sobre Fusca e Tua Mãe

“Fui eu quem mandou fazer!”

Adolf Hitler sobre VW Fusca

“Buááááááá... Nunca fiz um Porsche, só criei essa coisa”

Ferdinand Porsche sobre VW Fusca

“Mentiroso... fui eu quem criei!”

Josef Ganz sobre citação acima

“Pois fui eu quem ressucitou o Fusca!”

Itamar Franco sobre VW Fusca

“Tôo sabendo que é véi, mas é meu, porra! Ic!”

João Canabrava sobre VW Fusca 1970

“Solta esse freio de mão!!!”

Outros motoristas sobre VW Fusca

“Já tive um... Meia quatro!”

Denise Fraga sobre VW Fusca

“Eu também, era um azul super fofo!”

Isabel Reis (Revista Carro) sobre VW Fusca

“Meu Fusca é show de bola!” (redundância)

Jorge Aragão sobre VW Fusca

“Eu tinha, agora rodo de New Bítou, chipado”

Dudu Pobre Nobre sobre VW Fusca

“Tinha uma Ferrari mas ela chamava muita atenção, então troquei por um New Beetle”

Ronaldo sobre VW New Beetle

"Traduzindo: Carro do Povo Novo Besouro"
Babel Fish sobre Volkswagen New Beetle

“Meu New Beetle é patrimônio histórico tombado!”

Oscar Schmidt sobre VW New Beetle

“New Beetle não é Fusca, meu! É um Goooolf!”

Galvão Bueno sobre citação acima

“Você pode ter um Fuscão de qualquer cor, desde que seja PRETO”

Henry Ford para os executivos da Volkswagen

“Fuscão pretoooooo...”

Seu vizinho cantando música de Almir Rogério sobre VW Fuscão preto para te irritar

“Foi o cão qui botô pá nóis ovi”

Jeremias sobre Fuscão Preto

“Fu-ca!”

Primeira palavra de um verdadeiro amante de carros

“Eu falei bu-gui-ni”

Fábio Alvarez de Souza (herdeiro da importadora Forest Trade) sobre citação acima

“Sempre vai ter alguém dispoxto a comprar Fuxsca”

Tio Elzio Luz sobre VW Fusca

“Se eu contar as loucuras que já fiz dentro desse carro...”

Alexandre Frota sobre passividade no VW Fusca

“É assim que se escreve: ‘Beetle’”

Rolling Stones para The Beatles

“Até que enfim, né, Julius?!”

Você sobre Verdades sobre o VW Fusca

“Minha nossa!!! Roubaram o motor!”

Carla Perez quando abriu o capô do VW Fusca

“Que maldade... Os meus são eram mais ajeitadinhos!”

Fafá de Belém sobre lanternas do VW Fusca 1979-1996, que pareciam...

“Também não achei o motor aqui!!!”

Carla Perez procurando o motor na traseira

“Só os tempos mudaram... Ele não.”

Revista Quatro Risos Rodas sobre VW Fusca

“Se eu falasse, eu diria: vão se foder todos vocês, me deixem em paz porra!!!”

Fusca para todos nós

ESTE POST É PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO BIZARRICES AUTOMOTIVAS COM O AVAL DO PAPA E DA VOLKSWAGEN

(Aliás, Bento XVI e Volkswagen são bem mais ligados do que se poderia supor!)

Fusca do Christian Pior

Volkswagen Fusca foi bem mais do que um carroça: representou a cultura e a criatividade de diferentes países. Nasceu como um projeto alemão para incentivar a compra de um automóvel novo e popular em pleno regime nazista; superou o fim do regime e enfrentou baixas vendas no começo, para depois se popularizar na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, onde foi produzido até 1996 – e, mesmo depois do fim da linha decretado em 2003 no México, continua vivo no coração de milhões de pessoas (e possui uma releitura moderna, o Beetle).

Dica de "pegadinha" pra você brincar com seus amiguinhos!!!111

Por que “Volkswagen Fusca”?

O plano de Hitler era oferecer aos arianos um veículo de baixo custo, espaçoso e econômico: um carro (wagen) do povo (Volks). Pois bem, o carrinho chegou ao Brasil com o nome oficial de “Volkswagen Sedan” – ele era conhecido também por 1200, a cilindrada do motor. Porém, o povo não demorou a popularizar um apelido (1200 era apenas um número, e sedan, um tipo de carroceria).

Então, começaram a chamar pela abreviatura “VW” (fauvê), que passou para fulque, fulca, até chegar ao nome Fusca que conhecemos – e que é o único nome de automóvel, por enquanto, a constar nos dicionários de Língua Portuguesa. Foi um caso em que a opinião popular contribuiu com o sucesso do carro – o que nem sempre ocorre, como comprova o VW 1600, maldosamente chamado de Zé do Caixão...

O começo

O ditador emo Hitler foi o mentor do projeto e, mesmo assim, o Fusca fez sucesso nos países inimigos da Alemanha

A ideia do “Volksauto” era basicamente a do modelo tchecoslovaco Tatra T87, admirado por Adolf Hitler, que apoiou o projeto de Ferdinand Porsche, uma vez que Ganz era judeu. As exigências que o Führer fez em 1934 eram de que o carro carregasse dois adultos e três crianças ou três kamikazes soldados e uma metralhadora, alcançasse a velocidade de 100 km/h, tivesse consumo médio de 13 km/l, custasse 1000 marcos e tivesse motor refrigerado a ar, se possível movido a diesel (algo que não se concretizou, para desgosto do Kamikaze). Logo depois, muitos dos protótipos foram destruídos...

Após a guerra, a Alemanha foi dividida em zonas de influência estrangeira (lembra-se das aulas de História? Ou você também dormia nas aulas?) e a Cidade KdF (fábrica da VW) ficou na zona britânica.

A produção foi reiniciada em agosto de 1945, primeiramente produzindo carros para as forças de ocupação e para o serviço público alemão (incluindo picapes e vans).

Quando assumiu a direção da fábrica, Heinz Nordhoff percebeu que a única forma de expandir a fábrica e gerar importantes empregos para os alemães no pós-guerra era exportar os Fuscas, especialmente nos Steites.

O sucesso

O que importa é a beleza interior!

O primeiríssimo Fusca foi importado da Alemanha e vendido em 1950 (chique, não?). Detalhe: quem montava o carro era a Brasmotor, do grupo Brastemp! Um ano antes, começavam suas vendas nos Estados Unidos: em 365 dias, DOIS carros foram comercializados. Não, não era uma série limitada. Foi um fracasso mesmo!

Desde aquela época, eram exaltadas suas diferenças da maioria dos carros convencionais que o tornavam invencível. A VW aproveitou para criar uma extensa linha de modelos baseada no besouro, tentando se esquivar do arraso pós-Segunda Guerra Mundial que a Alemanha se meteu, da qual se destacaram a velha senhora (não, é a Amarok) e o Karmann Ghia. Alguns Fusca foram convertidos em conversíveis desde aquela época, çervisso que não precisaria ser feito em outros países, onde o Cabriolet era uma versão de fábrica.

No Brasil, suas derivações foram o VW 1600 Zé do Caixão (1968-1971), Variant (1969-1975), o TL (1970-1975), o Karmann Ghia TC (1970-1975), os “esportivos sedentários” SP1 e SP2 (1972-1976), a Variant II (1977-1980), a Brasilia (1973-1982) e o primeiro Gol "BX" (1980-1984). Isso fora inúmeros bugues e modelos fora-de-série que aproveitavam sua mecânica.

A partir de 1959 tornou-se naturalizado brasileiro. Em 1964 veio a abertura solar como opcional, fazendo o Fusca ser maldosamente chamado por um filho da puta que trabalhava na Ford de "Cornowagen". Os proprietários, bastante otários por sinal (deixaram se ofender por um apelido vagabundo), ordenavam fechar o teto. Rigidez torcional, pra que te quero?

Em 1967, o Fusca ganhava motor 1300 de 46 cavalos (rendendo o apelido de Tigre [?]), enquanto o 1200 rendia 36. Já em 1970 era inaugurado o motor 1500 de 52 cv, o conhecido Fuscão, que ficou em linha de 1970 até 1975. Potência de arrepiar os pelos do orifício anal.

E em 1975 chegava o Fusca do Dancing Days Bizorrão/Super-Fuscão (???), 1600-S de incrível carburação dupla e estonteantes 65 cavalos (muito mais do que um Effa M100 de hoje), com detalhes esportivos, como volante menor, rodas aro 14 (maior que a do Celta), painel com conta-giros, relógio e cobertura para o motor.

O 1303 era um Fusca modernizado – algumas alterações não foram introduzidas no modelo brasileiro

No exterior, a VW levou um rombo enorme do processo de plágio movido pela Tatra, concluído (seus modelos pararam de ser produzidos em prol do Volksauto e várias de suas patentes foram quebradas). O preju foi tão grande que até os anos 1970 ficou difícil para a marca atualizar a linha – o que ocorreu com o lançamento do VW 1303, que era mais espaçoso e “moderno”. Desde esta época, o Fusca se direcionava para o fim, pois modelos mais modernos eram lançados, como o Golf. Em 1978 a produção acabou na Alemanha (enquanto no Brasil, continuava bombando em vendas). Outros mercados o mantiveram em produção até 1986.

A partir de 1984, o Fusca passou a ser reconhecido por este nome pela Volkswagen do Brasil e pelos documentos do Detran.

Fim (?)

Com a modernização da linha VW e a necessidade de abrir espaço em linha de montagem da fábrica de São Bernardo do Campo para o Santana e para o VW Fox, a ser exportado para os EUA, o Fusca deixou de ser produzido em 1986. E olha que suas vendas ainda estavam razoáveis, mantendo-se entre os 12 mais vendidos do Brasil.

Entretanto, o Fusca saia devendo ao Gol em quase todos os aspectos. Suas antigas qualidades, a robustez e a facilidade de manutenção, não superavam todas as chatices do velho carro.

Ressureição

Naquela época (início dos anos 1990), o Brasil valorizava a abertura da importação dos automóveis. Foi quando, em 1993, Itamar Franco ordenou sugeriu à VW o retorno da produção do Fusca. Mas a volta do besouro esbarrava em dois problemas. Primeiramente, o Fusca tinha motor 1600 (1.6), enquanto o IPI reduzido valia apenas para carros 1000.

Portanto, o imposto passou a incidir menos para motores 1.0 “ou com motor a ar” – ou seja, incidia também à Kombi. O segundo problema era: como a VW produziria os carros sem o ferramental, que havia sido vendido? O jeito foi procurar em ferros-velhos para reiniciar a produção.

Nem o Fusca escapa das Orbitais

No fim das contas, até Itamar ficou indeciso para comprar seu Fusca, julgando-o caro. Fato é que o relançamento do carrinho atraiu a atenção de muitos interessados num primeiro momento – pessoas que queriam mais uma fonte de lembranças do que um carro para ser utilizado de fato. As campanhas da Volkswagen da época tinham humor equivalente ao do Zorra Total, o que ajuda a explicar a queda das vendas, meses depois.

Fim

O Fusca exigiria injeção eletrônica para se adequar às normas antipoluição estabelecidas para 1997. Investir alto num carro que foi sugerido por um presidente que já havia deixado o cargo; num carro inseguro, que não dava mais retorno financeiro? Foi esse o pensamento da Volkswagen, que encerrou a produção do Fusca em 1996. Felizmente, senão estaria em linha até hoje, como a Kombi! Houve uma Série Ouro no final dessa “segunda vida”, etapa em que cerca de 47 mil unidades foram produzidas.

Reestilização caseira do Fusca, batizada de Fuscagol

New Beetle

Ops, New Turtle!

O New Beetle foi a primeira releitura (merecida, diga-se) do Fusca, apresentada como Concept 1 em 1994. Quando chegou às ruas, com poucas alterações, em 1998, o Fusca já estava fora de linha no Brasil. Rapidamente se tornou um cult, especialmente por custar muita grana naquela época...

New Beetle do Romero Britto, revendido depois para o Ronaldo

Na mecânica, o New Beetle não honra o Fusca: seu motor (refrigerado a água, e não mais a ar) e sua tração são dianteiros. Aliás, a plataforma do New era a mesma do Golf IV. Além disso, o New Beetle não vinha para ser um carro do povo, e sim uma proposta moderna para quem podia pagar por isso. No Brasil, as vendas iniciaram em 1999. O interessante modelo conversível, com teto de lona, só foi oferecido pela VW em outros países.

Beetle-up Strange Concept, que felizmente não passou de protótipo

Outras curiosas propostas foram os carros-conceito Dune (2000) e Ragster de 2005. O estoque do New Beetle acabou em 2011 no Brasil (sinal de que ninguém queria essa porcaria), embora a produção de fato tenha terminado em 2010.

Pra botar pra fuder de vez: turbina de helicóptero!!!!

Beetle

Em 2011, a Volkswagen apresentou a segunda releitura do Fusca, denominada de acordo com o nome original do país. O carro ganhou um aspecto mais esportivo e masculino (já que o Old New Beetle era frequentemente criticado por ser muito afeminado). Como o apelido do VW Sedan era Beetle nos EUA, é assim que ele passa a ser conhecido regionalmente. Isso leva a crer que, no Brasil, o novo carro será vendido como... Fusca! Por favor, VW, não! Eis os dois motivos:

• O Beetle atual está ainda mais afastado do Fusca original, vide traseira, que lembra mais um Porsche do que o querido VW. Além disso, o interior limou alguns elementos que o New Beetle havia conservado, como a alça “Puta Que Pariu” e o vasinho de flores (isso tudo bem porque era muito gay).
• Vai pegar muito mal alguém comprar um carro de estimados R$ 80 mil e ser perguntado: “Que carro você tem?”, e lá vem a resposta “Tenho um Fusca”!

Donos

Não bastassem os faróis de Palio 3, nenhum espaço ficou sem sonorização!

Ao longo de seus quase 40 anos em comercialização no Brasil, o Fusca foi comprado por muita gente – mais de 21,5 milhões de pessoas pelo mundo. Ou seja: temos certeza que alguém de sua família ou conhecidos tiveram ao menos um. Existe um consenso entre os proprietários: Fusca é um carro que todo mundo já teve, mas quem não tem não faz questão nenhuma de ter...

• 755% não tinham condições nem de levar um Gordini, um Fiat 147 ou um Chevette Hatch
• 749% possui mais ciúme do Fusca do que da filha, da namorada, do cachorro ou da cerveja
• 741% aprendeu a dirigir em um Fusca
• 739% já deu benga em Audi, Hyundai e Camaro (Veloster "correndo" e Camaro estacionado)
• 712% tiveram que se livrar de seus Fusca, mas comprariam um zero quilômetro
• 706% tentaram misturas fresquifúeu em seus carros (pior é que sempre dá certo)
• 697% já bateu o Fusca
• 678% já andou na terra com Fusca
• 666% tentam até pacto com o capeta para fazer seus Fusca funcionarem
• 607% são integrantes da Igreja Universal do reino de Edir Mais Dinheiro Macedo
• 590% compraram rádio e sempre o tiram e guardam no porta-luvas (pudera, geralmente vale o dobro do carro)
• 582% colocam som no volume máximo que podem, mesmo com o Fusca tremendo mais que uma motosserra
• 539% andam em péssimas condições, das quais se destacam:

1. Teto, portas e para-lamas amassados
2. Mau cheiro (geralmente de galinha, suor, temperos, colônias baratas ou pum)
3. Ferrugem avançada
4. Lâmpadas queimadas
5. Vazamento de gasolina, gás ou outros combustíveis forçados na marra
6. Falta de documentação
7. Problemas de alinhamento (cada roda vai para seu lado)
8. Fumacê que inclui gases ainda não catalogados
9. Falta de portas, janelas, para-lamas, soleiras e, às vezes, das rodas
10. Falta de calibração dos pneus

• 471% rodaram mais de 500 000 quilômetros sem maiores problemas
• 410% já excedeu a capacidade de pessoas permitida (alguns já enfiaram de 15 a 20 pessoas)
• 381% utilizaram na quitação de conta de água, barbearia ou quitanda
• 369% perdeu a virgindade (KE IÇU 9NHA feelings) dentro de um Fusca
• 334% usa Fusca como barco, caminhão ou moto (é, tem motoboy mudando de transporte)
• 269% já rifou Fusca para tentar repassá-lo a outro jumento
• 241% já carregou geladeira, TV de tubo, armário, moto ou cavalo dentro do Fusca
• 211% deram perda total, o que geralmente ocorre em curvas acima de 25 km/h
• 184% já pintou a lataria com tinta residencial, esmalte ou corretivo
• 176% tentaram colocar motor AP
• 132% forram os bancos com papelão e cobre o Fusca com aqueles cobertores que sujam e mancham a pintura
• 117% compraram um Fuscão Preto porque achavam que ele era feito de aço (e não de cartolina)
• 102% colocaram um ponto de comércio ilegal dentro de um Fusca
• 93% são maníacos que fapeiam para capôs de Fusca e se esfregam nos para-lamas
• 86% desmontou todo para montar um Buggy, um Puma, um Miura, um Hofstetter ou um avião
• 77% são vadias que não têm dinheiro nem para uma bicicleta
• 68% adaptaram ventiladores de teto ou ar-condicionado domiciliar na traseira
• 64% não sabem o significado de alinhamento, balanceamento ou troca de óleo
• 57% não conseguiu achar o motor
• 54% acreditava haver um motor suplementar auxiliando o traseiro (Hybrid? O.o)
• 46% jura ter visto cópula entre Fuscas

• 38% se arrependeu depois do primeiro quilômetro
• 26% perguntam porque aparecem Brasilia, Kombi, Karmann-Ghia e TL nos Clubes de Fusca
• 23% conseguiu desmontar Fusca com chave de fenda e furadeira
• 17% dizem que o Fusca aparece no fim do jogo Enduro, de Atari
• 12% mantém seus Fusca impecáveis
• 9% insistem nessas histórias repassadas por e-mail que a VW vai relançar o Fusca
• 2% trocou o Fusca num New Beetle 0 km
• 0,5% virou milionário, comprou uma Ferrari, bateu e voltou a andar de Fusca (mais fudido que antes, certamente)

Verdades

• Apesar de todo Fusca parecer igual, desde seu surgimento no Brasil até o fim de linha, quase todo ano havia uma atualização, por menor que fosse. Foram mais de 2500 pequenas mudanças! Preferimos não citá-las no texto para não aumentar o tempo de leitura em um dia.
• Se baixo nível de ruído é uma das qualidades que você mais aprecia num carro, passe longe do Fusca!

Fuscoelho

• Antigamente, um Fusca valia 91% no ano seguinte. Agora, vá vender algum carro hoje em dia no próximo ano e confira se te darão mais do que um chiclete...
• Fusca bem cuidado dura eternamente. Agora tente manter um carro popular atual por mais de 10 anos... Muito antes disso já tá tudo desmontando!
• O Fusca é o modelo mais indicado pra quem está se iniciando no mundo do antigomobilismo, pois ainda é barato perto de outros clássicos, as peças não são difíceis de achar e o modelo carrega um enorme carisma.

O Fusca é o carro que mais alcançou prêmios em arrancadas

• Fusca é tão foda que no racha dá benga até em Gol AP!!!!
• Só no Brasil uma carroça como o Fusca chegou a concorrer diretamente com o Chevrolet Corsa. Tudo bem, no México ele durou mais, mas por lá tinha um público bem definido: taxistas.

• O Fusca já foi transformado em quase tudo: motos, limusines, Bajas, triciclos, trenós, dragsters, barcos, gaiolas off-road e aviões (!).
• Aonde tem um Fusca, tem outro. Isto não é mera coicidência, é fato comprovado cientificamente com registro fotográfico.

Auto Union Streamliner FAIL

• Lula perdeu um dos dedos da mão ao trancá-lo na porta do Fusca do Sindicato dos Metalúrgicos.
• A lanterna mais usada para repor as originais do Fusca, que queimam ou caem com o uso, são as do Celta antigo.

Este uniu o inútil ao desagradável

• Do mesmo modo, existe um consenso entre os xunileiros de colocar faróis do Ford Ka velho no Fusca. Estes modelos são cópias do carro-conceito FusKa de 1996, projeto desenvolvido durante a associação da Autolatrina com as Organizações Tabajara.
• O Fusca é o veículo que mais sofre Xullying no Brasil, seguido de perto pelo Gol. No exterior, ainda que em menor proporção do que aqui, também é comum encontrar Fuscas xullambrados... 

• O Fusca é parente direto do Porsche 356, que por sua vez é parente direto do Porsche 911. Ou seja, se você tem raiva do 911 Turbo PDK e diz que ele é um Fuscão, tecnicamente você não está errado.
• “A cultura Hot Rod difundiu o Fusca com rodas expostas, sem os para-lamas”. Essa é a desculpa que o pobre usa para justificar para o guarda o porquê do Fusca estar tão fudido.

• O atentado ao Riocentro seria feito com um Fusca, que era o carro que daria menos prejuízo para o governo militar, mas o trouxa extreme que armou a bomba encostou o relógio no dispositivo quando eles ainda estavam dentro do Puma (que, por sinal, é um Fusca com nova carroceria. Se fosse num Puma “Opala”, isso não teria acontecido).

Fusca Rat Rod, uma opção bem estilosa para quem não se importa de ser xingado ou com o cheiro da ferrugem

• Como todo bom carro velho, o Fusca não se deforma muito ao bater, seja em uma encostadinha de para-choque a 10 km/h ou uma capotagem a 150 km/h, mas sempre mata todo mundo que está dentro, especialmente nos modelos com painel de metal.

• O Fusca até não muito tempo atrás era considerado o legítimo carro de pobre, mas como está cada vez mais raro achar um Fusca que não esteja acabado ou xunado, hoje ele é considerado muito mais clássico do que pobre.
• O presidente Itamar Franco (R.I.P.) queria a volta do Fusca porque não sabia conduzir Brasilia!!! (putz, essa piada é do meu tempo, hein)

Já que em alguns países o Fusca era conhecido como joaninha…

• Na posse da Dilma, o desfile seria com um Fusquinha com o teto arrancado na marra, mas o Ministro dos Transportes fraudou uma licitação de uma obra e, com a ajuda de Antônio Palocci, conseguiu o Rolls-Royce. A Ministra do Meio Ambiente, inconformada, redigiu um documento que passou por processo de grilagem, para chover no dia da posse da “presidenta”.
• Em purtuguês de Purtugal, Fusca é Carocha, palavra derivada de "Carroça"! Isto porque Fusca não é carro!

TVR FAIL

• As famosas alças do Fusca se chamam Puta Que Pariu porque é o que a pessoa exclama quando precisa segurá-la.
• Aos xuneiros, não adianta colocar motor biturbo, painel de Gol G5, frente de Brasilia, volante de Ferrari, farol de Golf, lanterna de Audi, netbook, banco de Porsche: Fusca nunca vai chegar a ser um carro.

OH LORD!!!

• Mesmo antigamente, o Fusca já era bem antigo...
• Fusca não é carro, Fusca é Fusca!

Estes dois não dá para perdoar…