Verdades sobre o Chevrolet Monza

FastAndTheFurious Feelings. O Monza like a Skyline ficou criativo, mas nem precisa dizer que saiu uma merda…

Google sobre Chevrolet Monza

“Sinto muito senhor, não aceitamos esse carro na troca.”

Qualquer concessionária sobre Chevrolet Monza

“Isso non ecziste! És un Chevrolet Chevette!”

Padre Quevedo sobre Chevrolet Monza

“Putz, ainda tem placa amarela!”

Garotinho sobre Chevrolet Monza há vinte anos parado

“Tá loco mano, meu carro não usa o motor dessa merda!”

Dono desinformado de Vectra GT sobre Chevrolet Monza

“MoNZa Éh dI patrAuUm, tÁH liGaDo??”

Mano sobre Chevrolet Monza

"Eçi carru eh baum dimai, num trocu pu carru novu nium, çasporra di prásticu!!!1"

Favelado sobre Chevrolet Monza

“Pra quê vou querer um Honda Civic se meu carro também tem painel digital?”

Dono de Chevrolet Monza Classic SE

“Chique no úrtimo!”

Jeca Gay sobre Chevrolet Monza Clodovil

“Leve erro de leitura. Pode bater que ele volta a funcionar.”

Diagnostico de oficina de concessionária sobre painel digital do Chevrolet Monza

“O pai do Julius com certeza já teve um Monza!”

Léuzin sobre Chevrolet Monza

 

Bagui tá tenço!!! O.o

Chevrolet Monza foi um carro feito entre os anos 1980 e 1990, alcançando muito sucesso na República das Bananas (cit. needed to Kamikaze), onde chegou a ser o carro mais vendido por três anos consecutivos. Era um projeto mundial, o “J”, adaptado do Opel Ascona C. Hoje é a segunda opção para quem não tem carrinho de mão ou árvore de Natal.

 

 

O primeiro Monza a ser lançado foi o hatchback, em 1982. O fracasso foi estrondoso, pois o carro tinha traseira cagadinha e motor muito fraco, um 1.6.

 

 

A GM rapidamente disponibilizou no mercado o modelo sedan (com duas ou quatro portas) e um motor melhorzinho, 1.8.

 

 

Em 1985 chegava a versão S/R (Sem Rendimento) e em 1987 veio o motor 2.0, o preferido dos velhos apressados. Para 1991 veio uma reestilização que dividiu muitas opiniões, a chamada geração “Tubarão”, que não só dilacerava as pernas dos pedestres, como também mordia o bolso do propriotário quando o assunto era consumo de combustível. Feio ou bonito, não se podia negar que era um remendo na velha carroceria, como se percebia na permanência dos quebra-ventos, das calhas externas, das portas e também do painel, praticamente o mesmo de 1982.

 

 

A “segunda geração” do Monza ganhou injeção eletrônica digital, mas a Chevrolet ficou com pregui$$a de instalar catalisador no carro. Assim, seu fim de linha foi decretado em 1996, poucos meses antes das novas leis do Proconve entrarem em vigor. Pense bem: se o Classic (1995) até hoje está em linha e o Astra (1998) durou até poucos meses atrás, o Monza ainda hoje estaria de pé, não? Detalhe: o Monza se foi, mas o motor 2.0 (carinhiosamente chamado por inicados de Monzatech) ainda resiste na Zafira, além de equipar os recém-finados Astra, Astra e Astrão, digo, Astra, Vectra GT e Vectra Sedan.

 

Se você pesquisar “vectra gt motor” no Google, pode reparar: ele vai acrescentar às opções de pesquisa “vectra gt motor de monza”!!!!

 

Donos

 

O Monza é um dos poucos carros que possui um clube de proprietários realmente fanáticos, que preferem que falem mal da mulher do que do carro e não saem com ele em dia de chuva. Todo mundo que tem Monza reclama do consumo, que varia de 2 a 3 km/l na estrada.

 

Antes exclusivo dos magnatas, que se davam ao luxo de ter um Monza Classic em tempos de crise, hoje qualquer zé-mané pode ter um Monza, especialmente os modelos SL ou GL. Magnatas que tinham Monza nos anos 1980 e 1990 hoje com certeza possuem Cruze ou Malibu na garagem.

• 565% precisam destinar 50% ou mais da renda mensal com combustível
• 499% já tomaram choques dentro do Monza (leia sobre esse problema crônico no tópico ”Verdades”
• 390% são pastores
• 296% são guarda-municipais
• 271% são favelados funkeiros (olha a redundância...)
• 250% trocaram seu Monza por um Vectra A, depois Vectra B, Astra, Vectra C, e quando viram que estava falidos, voltaram pro Monza
• 220% são velhos apressados
• 194% são revendedoras da AVON que compraram o primeiro carro usado
• 170% possuem um adesivo escrito "SÓ DIRETORIA" no parabrisa
• 158% possuem adesivo da Oakley
• 138% perderam moedas dentro do Monza (isso é certeza universal)
• 116% dos donos de Monza pretendem adquirir um "New" Civic nos próximos anos
• 98% andam desregulados, soltando fumaça, arrastando escapamento e com pintura opaca (muitas vezes, os vidros também estão assim)
• 91% estão vandalizados (leia-se: com adesivos de times de futebol)
• 85% colocaram pequenos ventiladores (daqueles de caminhoneiro)
• 78% são manos que andam de óculos escuros, sem camisa, com os vidros baixos e balançando a cabeça ao som de swingueira, funk ou rap
• 72% andam com mais de 5 passageiros
• 63% são xuneiros retardados (repeti a mesma coisa)
• 51% vendeu para o desmanche, na esperança de conseguir valor maior do que pelo carro inteiro (com o Monza isso sempre dá certo, é lógico!!!)
• 42% abandonaram seu Monza na rua por não conseguir bancar a gasolina
• 28% eram magnatas que acertaram na Mega-Sena nos anos 1990 e compraram um Monza, sendo que, se acabasse a gasosa ou rasgasse o pneu, ele compraria outro carro, zero, até acabar a grana.
• 3% são senhores ricos que compraram um Monza nos anos 1980 e gostou tanto que até hoje não vendeu! 

• 1% possui Monza conversível (customização super corajosa que aumentava em 50 vezes as chances do carro rachar em quatro partes)
• 0,0003% acreano possui Monza Perua (transformação que alguns corajosos faziam nos anos 1980)

• 0,00000001% possui um Monza Hi-Tech (todos foram destruídos a pedido de Steve Jobs e só sobrou o da GM)

Versões

• Clodovil (uuui!): Vale destacar que a série Clodovil foi montada por uma concessionária de SP e que queria agradar às costureiras de plantão (duplo sentido, não?), mas acertou em cheio no público gay da época – como havia discriminação nos anos 1980 maior do que hoje, vendeu pouco. Mas todos estão inteiros, diferentes dos ânus de seus respectivos proprietários.

• S/R: Era baseado no modelo hatch com algumas melhorias. A GM não escondeu o jogo e declarou 106 cavalos no motor 1.8 (ou seja, era sobretaxado na época, pois sua potência era superior a 100 cavalos). Sua fúria aumentou tempos depois com o 2.0.

• Classic: Modelo mais luxuoso da linha; foi o primeiro a usar o 2.0 Monzatech. A versão surgiu na primeira geração e evoluiu pra "Classic SE" na segunda, que contava com injeção eletrônica e painel digital.

• 500 EF: Diz-se que Emerson Fittipaldi pilotou o carro nas 500 Milhas de Indianápolis, mas, obviamente, chegou depois do caminhão que fazia a limpeza da pista. Tinha 116 cavalos (curiosamente, a mesma potência do Astra quando ele ainda bebia só gasolina), aerofólio e computador de bordo com sete funções (calculadora, peso da sogra, conta de luz, conta do puteiro, velocidade de ré, número de luzes queimadas e o telefone do Corpo de Bombeiros).

• SL: O Monza mais comum nas kebradas, pois é mais barato de manter. Possui metade das peças dos Monza mais completos.
• SL/E: Não era tão fodão quanto o Classic, mas vinha completo e sem a frescura do painel digital.

• GL: O mano que precisar de um Monza mais novo que os SL, mas igualmente fácil de manter, pode optar por esta versão, da "geração" Tubarão. Esta versão também foi a mais usada pelos taxistas nos anos 1990.
• GLS: Substituto espiritual da versão Clodovil, por se vincular à comunidade Gay, Lésbica e Simpatizante.

• Hi-Tech (!!!): Edição feita entre 1993 e 1994, limitada a apenas 500 unidades, que incluía itens como painel digital e freios ABS de série. Diz-se que Steve Jobs mandou destruir todos, mas acredita-se que eles estejam rodando no Acre.

• Barcelona: Série especial em alusão às olimpíadas de 1992, era baseada na SL, diferenciando-se em itens de acabamento.

• 650: Edição lançada também em 1992 em comemoração às 650.000 unidades produzidas.

• Club: Modelo que celebrava a Copa do Mundo em 1994, que podia vir nas cores vermelho (mais rara) ou azul.

Verdades

 

Esse era o Monza para europeus e norte-americanos; nada a ver com o braçileiro

• Os primeiros Monza sofriam de um problema crônico – o estofamento acumulava eletricidade estática nos corpos das pessoas que nele entravam, o que poderia causar inclusive choques caso o indivíduo tivesse contato com a lataria do carro! E mais: incrivelmente, era possível acender uma lâmpada fluorescente caso essa pessoa estivesse com ela na mão... aí sim!!!!

Ameaçador! O.o

• Já nos anos 1980 existiam kits turbo que aumentavam aindam mais a fúria do Monzatech, passando facilmente de 200 km/h – claro, sem segurança alguma.
• O investimento num cilindro de GNV para o Monza compensa se ele rodar a partir de um quilômetro a cada seis meses.
• O Monza é a grande inspiração do Vectra C, carinhosamente apelidado de "Monza" ou "Astrão".
• O Monza sempre foi e sempre será o melhor carro do Brasil - na cabeça de seus propriotários.
• O Monza tinha luzes na parte inferior das portas, estepe de liga leve e um organizado acendedor de baseados cigarros, coisa que hoje são difíceis de ver num sedan médio atual.
• O acabamento aveludado do Monza era "chique" mas sujava muito, virando lixo depois de alguns anos de uso.
• Donos de Vectra mais antigos usam peças de Monza coladas com fita crepe.
• É muito comum donos de Daewoo Espero enjambrar peças de Monza.
• O velocímetro digital era tão preciso quanto uma nota de R$ 30 – na verdade era um sistema analógico que rodava por trás da tela, e as informações depois chegavam a ela. Hoje, dá para comprar uns cinco ou seis Monza com o preço desta peça.
• O bagagito do Monza é um engole-moedas – experiência própria.
• O Clodovil não andava de Monza Clodovil, assim como o Emerson Fittipaldi não andava de Monza 500 EF e sequer participou do projeto!

Para quem não podia ter um Mercedes-Benz…