Verdades sobre o Citroën C3

Citroën C-Xulling Concept

“Me amarrota que eu to passada! Minha gente, olha só que carro mais lindinho!”

David Brazil sobre Citroën C3

“Ah se eu fosse esse carro...”

Marmanjos sobre Citroën C3 Pluriel, apresentado em 2004 no Salão, com direito a garota de strip-tease

“Isso é coisa de viado!”

Pedro Bial sobre Citroën C3, ao vivo na Rede Bobo Globo

“Se eu soubesse que meu sobrenome seria usado nessa merda, eu o mudaria”

Pablo Picasso sobre Citroën C3 Picasso

“Off-road? AHAUHIAHAUIAHAIHIE”

Rafael BA Manager sobre Citroën C3 AirCross

“Pelo menos é melhor que a porra do 207...”

Dono de Citroën C3 para Bizarrices Automotivas

“Não vai dar. Engata a ré”

Rapaz para sua namorada, percebendo que o C3 1.4 não subirá a ladeira

“- Menina, como é que você vai abrir seu C3? Isso aí é um supositório!

- Ihhh.... onde será que enfiei a chave?”

Conversa típica de donas de Citroën C3

“Nooooossa! Que vidrão!!!”

Leiga sobre Citroën C3 Picasso

“Nooooossa!” – buf!

A mesma leiga, desmaiando ao receber o orçamento de um para-brisa novo

Citroën C3 (a pronúncia francesa é cê truá) é uma coisa lançada em 2001 na Zooropa, chegando ao Braçil em 2003. No começo era apenas um carro de imagem à toa no mercado, mas a partir de 2005 se popularizou e hoje é uma opção de hatch “premium” que, apesar de estar atrasado em relação ao modelo europeu, deve ser levado em conta para quem preza pelo custo-benefício – desde que você não seja heterossexual, é claro.

Primeiramente, o design do C3 é particular (embora os carros-conceito fossem muito mais ousados). Mas, na mecânica, o C3 é quase um Peugeot 206, já que as duas montadoras formam o grupo PSA (Putos  Sociedade Anônima). Um dos atrativos do compacto era a direção de assistência elétrica (enquanto a maioria dos carros oferecia direção hidráulica), que dispensa constantes trocas de fluido, livrando o proprietário de perder um precioso tempo em que ele poderia estar no salão de beleza.

Em 2005, além do C3 passar a ser produzido no Braçil, chegou o modelo Flex – a contragosto do então presidente da Citroën, Sérgio Habib (sim, o mesmo que hoje controla a JACa Motors no Brasil). Na época, ele dizia que motores flex-fuel eram iguais a patos – andavam, nadavam, voavam, mas não faziam nada bem... Sábias palavras, mas infelizmente o mercado exigiu que os carros se tornassem os tais "patos"...

Para 2006 a Citroën lançou o XTR, com um falso apelo off-road (modinha da época), instigando seus proprietários a irem dar a rabiola no mato, e que tinha na mira o EcoEscort, embora nem ao menos tivesse suspensão elevada, tanto que o slogan era “on-road”.

No Salão do Automóvel de 2008 chegava o “novo” C3, que mal passava de um retoque no velho, com uma grade muito mais ridícula e que não acompanhava os outros modelos da marca, além do para-choque estranho. O resto ficou como estava – e se mantém até hoje. Atualmente, o C3 está se mantendo basicamente por meio de promoções: é o único jeito de manter çaporra em pé.

Versões

• GLX: Essa versão é destinada a quem quer apenas se exibir de C3, pois é a versão menos equipada.
• Exclusive: Modelo completo e que pode vir com o câmbio automancático de quatro velocidades.
• XTR: Destinado a gays matutos – raça que ainda está em pequeno número. Curiosamente, esse modelo também existiu na Europa: foi lançado no Salão de Genebra de 2004.
• Ocimar Versolato: C3 de grife que tinha bancos identificados e... só, queria mais? A série terminou um ano depois, após a briga de Versolato com Habib.
• Musique: Série especial de 2006 que tinha MP3 disponível (o que, na época, já não era tão exclusivo assim).

• Pluriel: modelo conversível do C3 com personalidade própria, mas painel igual. O Pluriel tinha colunas removíveis e podia ser um hatch (todo fechado), hatch panorâmico (fechado com a parte da frente do teto aberta), conversivel (todo aberto, mas com os pilares), spider (aberto sem pilares) e picape (com o banco traseiro abaixado).

• No Air Noir: Carro-conceito que apareceu no Salão de SP de 2010, todo preto.
• Solaris: Tinha como diferencial o teto-solar – o mesmo Webasto do 206 Moonlight...
• Picasso: Lançado recentemente, o C3 Picasso possui frente “despoluída”, mas a traseira ficou parecendo um freezer, por conta do ridículo alojamento da placa, que ficou deslocado para a direita, já que a Citroën ficou com pregui$$a de construir dois modelos de tampa traseira distintos para Picasso e AirCross. De resto é um bom carro, anos-luz mais moderno que os táxis Meriva e Idea, e com muito mais "sal" do que a Livina.

• AirCross: çaporra também é baseada no C3, e tem roupagem aventureira, com direito a estepe na traseira para causar inveja nos donos de NhecoSport. Foi o primeiro Citroën de nova safra a abandonar os visores digitais. Mas, tecnicamente, é o mesmo C3 Rolasso Picasso. Seu motor é o 1.6 16v, que no AirCross parece 1.4, graças aos 500 quilos extras de plásticos e reforços. Os leigos e até mesmo a Fenabrave (!!) consideram o AirCross um utilitário esportivo, sendo que não passa de uma minivan enfeitada.

Novo C3 a caminho

Como de praxe, nós do Bizarrices Automotivas o aconselhamos a comprar um C3 já. Ignore o fato de a próxima geração estar rodando em testes no inferno em Teresina, para lançamento no segundo semestre de 2012. Assim como o Honda Fit, a nova geração custará muito mais. Sem contar que mesmo após a chegada do Novo C3, o atual tem tudo para continuar em linha como modelo de entrada da Citroën, graças ao bom custo x benefício que ainda mantém as vendas "aquecidas".

Donos

Quem possui um C3 tem um perfil muito parecido:

• 455% frequentam diariamente salões de beleza
• 399% dirige com um ou mais tablets na mão
• 315% são mulheres bonitas e gostosas
• 239% são passivos
• 224% são homossexuais
• 191% usam óculos escuros até dentro do C3, geralmente forrados com películas de 2% de transparência
• 98% tem fantasias (isso mesmo que você pensou) dentro de um C3 XTR no mato
• 84% assiste o programa “Mulheres” da Rede Gayzeta
• 77% assiste o programa “Mais Você” da Rede Globosta
• 59% compra também aquelas revistas de fuxicos e resumos de novelas
• 39% instala aromatizador like a Parfum d’Ambiance do C4.
• 3% dos C3 estão sem calotas, retrovisores ou algum dos vidros, sendo guiados por manos que nem ao menos queriam çaporra, mas sim porque era o carro mais fácil de roubar. Geralmente são C3 pretos, com infiltração de água nos faróis e lanternas, e com diversões arranhões e amassados.

Verdades

• Nem o C3 se livrou de virar robô. Isso ocorreu numa propaganda veiculada em 2010 (wannabe Transformers!).
• Com design arredondado, o C3 é muito popular como carro de viado, mas não chega a ameaçar a hegemonia do Peugeot 206/207 por custar um pouco mais.
• Praticamente todas as garotas recém-habilitadas ainda sonham em ter um C3.
• O nome do JAC J3, na China, é A-Class. Ou seja, mudou no Brasil no intuito de copiar o C3...
• O C3 movido a diesel, vendido em países do Mercosul, é fabricado no Braçil, em Porto Real (RJ).
• Você, cometedor de pequenos delitos... saiba que as carcaças de retrovisores do C3 servem no Peugeot 206/207 e no Xsara Pauzasso Picasso. E ainda pagam uma nota nessa peça.
• O Citroën C3 Pluriel, inalterado desde 2002, sempre está entre os finalistas dos concursos de carros mais gays do ano.
• As autorizadas Citroën pagam 1/5, ou menos, do valor original do carro, para recompra.

Sugestão de Kamikaze